A cessão de uso do espaço, de propriedade do IPE vai permitir maior atendimento às mulheres vítimas de violência
O presidente do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE), Valter Morigi, e a Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), Márcia Santana, assinaram Termo de Cessão de Uso de uma sala com cerca de 200 m² no centro da capital. O imóvel localizado na Travessa Tuiuti, nº 4 vai abrigar o Centro Estadual de Referência da Mulher (CRM) Vânia Araújo.
O CRM é responsável por atender e encaminhar as mulheres em situação de vulnerabilidade à violência. Atualmente, ele mantém um serviço de atendimento telefônico para vítimas de violência, o Escuta Lilás. Através do telefone 0800 541 0803, é possível receber orientações sobre como proceder em casos de agressões, ameaças e qualquer outro tipo de constrangimento e violência contra a mulher.
Para o presidente do IPE, Valter Morigi, a utilização do espaço para uma causa tão justa deve ser celebrada. “Ficamos felizes por contribuir com a cessão deste espaço que dará uma acolhida segura às mulheres vítimas de violência e desejamos um bom trabalho a todas vocês”.
A secretária Márcia Santana reforçou a importância da aquisição: “Este imóvel auxiliará na tarefa de atingir a parcela da população que ainda não é coberta pela atenção integral das políticas de gênero”.
Saiba mais:
CRM/RS (Centro de Referência da Mulher) - O Centro de Referência da Mulher do RS - Vânia Araújo Machado (CRM-RS) é uma rede estadual de acolhimento às mulheres, vinculado a SPM-RS. Realiza assistência sistemática às mulheres, com o apoio de Juizados, Delegacias e monitoramento de conselhos e de coordenadorias de políticas para as mulheres. No CRM-RS as mulheres são encaminhadas para psicólogas, advogadas e assistentes sociais capazes de promover o atendimento integrado dessas mulheres em situação vulnerável de violência. Escuta Lilás: 0800.541.0803
Vânia Araújo Machado - Sua luta em defesa dos direitos da mulher a levou à coordenação geral da Coordenadoria Estadual da Mulher, criada em 1999 pelo governo do Rio Grande do Sul. Aos 36 anos, Vânia teve complicações no parto, passou por nove cirurgias, até sua morte, em 5 de outubro de 2000. Morreu 14 dias antes do filho. A história de Vânia virou um símbolo da luta contra a mortalidade materna no Rio Grande do Sul. Seu nome foi dado a um centro de referência que atende mulheres que sofreram todo tipo de violência.
Luciana Fagundes
Assessoria de Comunicação do IPE/RS