A última sessão deste ano do Conselho Deliberativo do Ipergs aconteceu na tarde desta quarta-feira, 23, e contou com a presença do presidente do Instituto, José Parode, que esclareceu pontos do anteprojeto do IPE- Saúde. A minuta do projeto foi objeto de diversas sessões do Conselho, e foi entregue à presidência em outubro com análise e proposições dos conselheiros.
Parode disse que o IPE representa os interesses de todos os servidores e que muitas mudanças são necessárias, tanto na saúde como na previdência, para que o Instituto possa exercer integralmente sua responsabilidade legal e institucional. “A proposta que passou pelo Conselho está focada nas premissas de equilíbrio atuarial, segregação das massas e sustentabilidade a longo prazo e acolhemos o que entendemos ser importante para o sistema”, destacou. O presidente ressaltou que a atuação do Conselho foi muito construtiva e esclareceu que algumas das proposições não foram deferidas por não contemplarem as premissas estruturantes do anteprojeto.
Um dos pontos de divergência entre a proposta do Instituto e a do Conselho, é a cobrança de contribuição dos dependentes. O IPE arca com os custos de 319 mil dependentes que atualmente utilizam a rede. A proposta é que esses dependentes venham a contribuir com valor simbólico individualmente, porém muito representativo no seu conjunto, com uma estimativa de incremento na receita do sistema IPE-Saúde de R$ 200 milhões/ano.
Para Parode, o objetivo é buscar o fortalecimento do sistema e nesse sentido, todos os presentes na sessão concordaram em que é possível chegar mais próximo de um consenso nos pontos em que houve discordância. Ficou definido que na próxima sessão, agendada para o dia 6 de janeiro, essa pauta será retomada e nova discussão norteará o assunto, trabalhando com a lógica da moderação, no que se refere à cobrança, mas sem dispensar o princípio da contribuição e demais pontos pertinentes à discussão.
Shana Nazário
Assessoria de Comunicação